Exposição de Dragões encanta adultos e crianças no Shopping Ponta Negra

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O mundo mítico tomou conta do Shopping Ponta Negra com a “Exposição Internacional – Dragões”. Recém-chegada ao país, a mostra iniciou no último sábado (8), em comemoração ao aniversário de dois anos do shopping, e traz para os fãs amazonenses conferirem de perto 10 dragões de até sete metros de comprimento, que possuem sons, movimentos, asas e soltam fumaça. De acordo com o gerente de marketing do Shopping Ponta Negra, Rafael Fiedler, a exposição tem sido um sucesso entre adultos e crianças, que ficam impressionados com o realismo das criaturas. “Estamos sempre procurando novidades para trazer para a cidade, para proporcionar aos visitantes do shopping uma experiência diferenciada de entretenimento e cultura, e de preferência inédita”, disse.   

Entre os fãs de dragões que foram conferir a mostra estavam o funcionário público Carlos Henrique Machado, que levou os dois filhos Daniel e Anderson, de 8 e 10 anos. Animados, os pequenos tiravam fotos, brincavam e admiravam de perto as réplicas das feras da exposição.

“Eles adoram dragões e desde quando anunciaram a exposição eles ficaram bastante animados, não podíamos deixar de vir visitar, até porque não é sempre que temos uma atração dessas em Manaus”, destacou o pai dos meninos, que elogiou a iniciativa do shopping em trazer a novidade.

O público conhecerá a variedade de dragões existentes em histórias e mitos. Segundo a produtora ArtBHZ, responsável pela montagem da exposição, muito se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre dragões em diversos lugares do mundo. “Em geral, acredita-se que possam ter surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e outras grandes criaturas, como baleias, crocodilos ou rinocerontes, tomados por eles como ossos de dragões”.

Cada modelo possui um painel com informações, como o Dragão Fada, que costumava viver nas profundezas de uma gruta natural, suficientemente grande para poder se mexer, mas demasiado estreita para que os seus inimigos pudessem se esconder nela. Ali eles amontoavam as suas riquezas, sobre as quais gostavam de se recostar. Com o tempo, as pedras preciosas e o ouro colaram-se à pele do seu ventre, a única zona macia da sua couraça, e constituíram assim uma armadura protetora.

Já o Dragão das Trevas tem, entre as surpreendentes habilidades físicas dos dragões, o seu sopro mortal, sem dúvida alguma, o que sempre espantou mais os especialistas. A extraordinária potência do seu sopro aumenta com a ferocidade do dragão, ao ponto de um simples e fatal sopro poder reduzir a cinzas povoações inteiras. Na sua forma mais conhecida, o sopro do dragão é um gás inflamável. No entanto, está documentado que outras espécies, talvez menos vulgares nas nossas latitudes, também podem expelir gelo ou ácido.

A mostra ainda conta com um dragão interativo, localizado no piso terceiro piso (L3), sobre o qual as crianças podem “montar”, além de um quiosque para informações e venda de souvenirs.

Sobre os Dragões:

DRAGÃO GUARDIÃO

Qual é a origem da cobiça desmesurada dos dragões? Ninguém o sabe realmente, mas parece certo que esse tesouro que tão ferozmente protegem no fundo de sua gruta, nas misteriosas entranhas da Terra, é ainda mais precioso do que se poderia imaginar. E se os dragões fossem, de forma simbólica, os guardiões das nossas emoções mais secretas e dos nossos desejos mais escondidos?

 

DRAGÃO DA TERRA

Um dragão jovem não consegue controlar o seu sopro mortal. É durante os anos de formação ao lado do progenitor que aprende os aspectos do seu manejo. No início, as baforadas ardentes, geladas ou ácidas podem escapar-se sem querer e, embora não as controle, já têm a mesma força das de um espécime adulto. Este é um dos motivos pelos quais se desaconselha vivamente que se criem dragões sem ser com a presença de profissionais habilitados.

 

DRAGÃO AZUL

Embora a pele coberta de escamas dos dragões apresente uma vasta paleta de cores, estas podem agrupar-se em cinco tons principais: o branco, o azul, o vermelho, o verde, e o preto. Os dragões brancos são mais primitivos: encontram-se, sobretudo nos climas frios, onde habitam em grutas geladas. Embora não costumem relacionar-se com os humanos, deve-se ter cuidado para não os provocar, pois o seu bafo de gelo é mortal.

 

DRAGÃO VERDE

Os desertos escaldantes são o habitat dos dragões azuis, que cavam os seus esconderijos na areia. Hábeis feiticeiros, com frequência atacam com maldições o viajante que se coloca no seu encalço. Os dragões verdes dos bosques são, sem dúvida, os mais comuns e, apesar de serem os menores, não são necessariamente os menos perigosos. Estão ligados à terra e dispõem de toda a magia deste elemento. Além disso, muitas vezes são belicosos e não hesitam em provocar os combates.

 

DRAGÃO DE BATALHA

Embora o dragão seja um animal muito inteligente, em primeiro lugar o que impressiona é a sua compleição física. A sua força e agilidade fora do comum deve-se a duas vantagens anatômicas: um esqueleto robusto e bem articulado e uma musculatura vigorosa e versátil. Assim, apesar do seu peso incrível e de uma grande envergadura, o dragão desfruta de uma espetacular flexibilidade e leveza de movimentos.

 

DRAGÃO DAS PRESAS

Os especialistas em anatomia costumam classificar os dragões em função do número de patas e das asas que possuem. Entre os dragões sem patas distinguem-se os que têm asas pequenas, que se denominam “Lindorms” ou “Lindwurms”, e os que têm asas grandes, os “Amphipteres”. Os dragões com patas podem ser de tipo Wyvern (que possuem duas patas e duas asas), Draco occidentalis clássico (quatro patas e duas asas), ou Draco Asiaticus (quatro patas, mas sem asas).

 

O GRANDE DRAGÃO VERDE

Só por si, o tamanho e a força física dos dragões transformam-nos em rivais poderosos. Mas estas criaturas excepcionais dispõem de muitos outros recursos. Em geral, os sentidos dos dragões estão muitos mais desenvolvidos dos que os do homem. Por exemplo, a sua visão e audição são de uma agudeza excepcional e permitem-lhes detectar de imediato quando um intruso entra na sua gruta. Além disso, tem uma grande intuição, uma espécie de sexto sentido defensivo, e a capacidade para avaliar o valor exato de qualquer objeto precioso; joias, gemas, ouro, etc.

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