Artista parintinense expõe cocares indígenas no Shopping Ponta Negra

A partir desta sexta-feira (28), o Shopping Ponta Negra será palco do trabalho do artista Alessandro Oliveira, conhecido por confeccionar itens individuais de pajé, cunhaporanga e rainha do folclore no Festival de Parintins. No segundo piso (L2), a exposição de cocares indígenas folclorizados traz onze peças emolduradas.

A coordenadora de marketing do Shopping Ponta Negra, Priscila Furtado, informa que a exposição, que acontece em parceria com a Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), estará disponível para visitação até domingo (30), durante todo o horário de funcionamento do centro de compras.

“Além de prestigiar a cultura amazônica, essa é uma oportunidade para a população conhecer mais sobre o belíssimo trabalho de um dos nossos artistas locais que é referência na confecção de trajes folclóricos”, comenta Priscila Furtado.

As peças foram produzidas há cerca de um mês, especialmente para a exposição. “Cada cocar teve uma inspiração, primeiro eu observo e em seguida começo a minha criação, alguns tive influências das aves e etnias amazônicas, enquanto outros na paixão dos bumbás de Parintins, com as cores azul e vermelho, que representam o amor das duas nações”, revelou o artista.

Natural de Parintins, Alessandro Oliveira mergulhou no mundo artístico aos 16 anos, nas aulas da Escola de Artes Irmão MIguel Pascale, conhecida como a Escolinha do Caprichoso. Em 2009, foi chamado para conhecer o carnaval de São Paulo, onde teve a chance de assinar contratos de decorador de carros alegóricos e passou por várias escolas de samba, entre elas a Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre e Mancha Verde.

“Com toda experiência que adquiri pude voltar à minha terra natal e começar a minha carreira no Festival Folclórico de Parintins. Em 2014, me tornei artista plástico do Caprichoso e passei a criar figurinos individuais. E, quatro anos depois, assinei com o boi Garantido, que é onde estou até hoje. É graças à arte que pude conhecer pessoas, culturas e crenças, e assim, compreender melhor o mundo”, disse Oliveira.

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